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Breguet Classique Chronométrie 7727

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Alta frequência, silício e campos magnéticos



A introdução do silício na alta-relojoaria pode ter potenciado a escalada no campo da frequência a que temos assistido nos últimos anos. No entanto, nada fazia prever que com o Classique Chronométrie 7727 a Breguet lhe juntasse a influência de campos magnéticos.

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Breguet Classique Chronométrie 7727. © Breguet

O tema das altas frequências parece ter-se tornado nos últimos anos uma ferramenta de marketing destinada a convencer o apreciador de alta-relojoaria de que as manufaturas que perseguem esta tecnologia não se apoiam apenas nos louros de um passado glorioso onde quase tudo foi inventado entre 1780 e 1870. E ‘parece’ será, provavelmente, a palavra certa. A frequência, convém explicar, corresponde ao número de oscilações efetuadas pelo balanço, em que uma oscilação corresponde a duas alternâncias. Este ir e vir do balanço, em conjunto com a ação de bloqueio e desbloqueio exercida pela âncora sobre a roda de escape, está na origem do famoso som de «Tic-Tac» que os relógios emitem.
Entrada no segundo ano consecutivo em que apresenta uma pesquisa fundamental no domínio da relojoaria (em 2011 foi o modelo Hora Mundi com indicação instantânea de fusos horários e memória para data sincronizada, dia/noite e cidades), a mítica Breguet decidiu durante a mais recente feira de Baselworld apresentar o novo Classique Chronométrie 7727. Com mais de 100 patentes registadas nos últimos 10 anos, a maioria dos quais no campo da cronometria e sistemas acústicos, não surpreende que este modelo venha colocar mais uma vez o foco na precisão, e desta vez, tal como em 2010 com o Marine Type XXII ref. 3880, no campo da alta-frequência.
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Breguet Marine Type XXII ref. 3880. © Breguet

O Chronométrie 7727 representa, aliás, o primeiro modelo no qual a elevada frequência de 10 Hz, ou 72.000 alternâncias por hora, é aplicada a um movimento não cronógrafo, argumentando a marca que neste caso o propósito é apenas o de melhorar a precisão e a estabilidade da cadência de oscilação do movimento. Neste campo, a teoria dita que ao se aumentar a frequência e a força de cada oscilação, obtém-se em princípio uma melhoria da performance geral do conjunto balanço/espiral. Considerando que em média a força de regulação ou a energia mecânica de um relógio em funcionamento equivale a menos de 200 microwatts para os melhores cronómetros, podemos verificar que os esforços da Breguet neste campo ultrapassaram provavelmente todas as expectativas. O Classique Chronométrie 7727 quadruplica este valor para uns espantosos 800 microwatts, tornando-o provavelmente num dos relógios mecânicos com maior eficácia energética de sempre. Um valor para o qual contribuem dois componentes do órgão regulador construídos em silício, um material que ganha cada vez mais terreno na relojoaria, e mesmo entre as manufacturas mais conservadoras.
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Detalhe do Breguet Classique Chronométrie 7727. © Breguet

O milagre do silício
O silício representa atualmente para a relojoaria uma tecnologia na qual se depositam grandes esperanças para o futuro. Trata-se de um material cujas propriedades físicas permitem contornar ou eliminar uma série de problemas que desde sempre afetaram o bom funcionamento do conjunto balanço, espiral e escape, responsável em primeira linha pelo isocronismo de um relógio mecânico.
A primeira e principal vantagem dos componentes em silício é a de poderem ser produzidos com um grau de precisão extremamente elevado, à qual se segue a reduzida massa inercial que os torna tão leves. Um outro fator crucial, e que desde sempre representou um calcanhar de Aquiles para a relojoaria mecânica, é a lubrificação. Uma necessidade da qual o silício está isento e que representa um fator sine qua non no domínio das altas frequências. Por último, o silício é completamente imune à influência de campos magnéticos, ao mesmo tempo que, se sujeito a um tratamento específico, não se deixa praticamente influenciar pelas diferenças de temperatura.
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A roda de escape e a âncora em silício. © Breguet

O Classique Chronométrie 7727 contempla esta tecnologia ao integrar uma espiral, âncora e roda de escape neste material. Principalmente, a mola espiral é evidenciada pela Breguet como tendo sido desenvolvida especialmente para este modelo ao qual fornece uma excelente precisão e um isocronismo alegadamente sem concorrência. O domínio que a manufatura já exerce sobre a tecnologia do silício (os primeiros modelos com espiral e escape foram lançados em 2006) permitiu que os 10 Hz fossem alcançados sem recurso a uma espiral plana especial, tendo-se aplicado um modelo convencional. Mas mesmo com o beneficio do silício á sua disposição, a Breguet continuou a considerar que podia fazer ainda mais e melhor, e inesperadamente contra qualquer bom senso, introduz o magnetismo no interior do movimento.
Magnetismo, uma presença inesperada
Os campos magnéticos foram desde sempre considerados um inimigo mortal do clássico movimento mecânico, capaz de lhe induzir um funcionamento errático comprometedor de qualquer precisão ou cadência constante. E apesar de alguns construtores proporem mesmo elementos protetores em ferro macio de maneira a manter de fora os campos magnéticos, a Breguet decidiu fazer precisamente o contrário ao colocar dois imanes no interior do calibre 574 DR.
As pesquisas da manufatura no domínio do magnetismo levaram á criação de um mecanismo inédito e sem precedentes na relojoaria com o intuito de melhorar o pivotamento, a rotação e a estabilidade do eixo do balanço. A nova solução surpreende ao utilizar um micro imane em cada extremidade deste eixo que, devido a um ser mais forte do que o outro, consegue que este se mantenha sempre em contacto com o rubi de apoio. Se uma pancada mais forte deslocar o eixo da sua posição natural, a atração magnética que aumenta com a deslocação lateral do pivot irá puxá-lo de novo para o seu devido lugar. O eixo retorna assim á sua posição correta restaurando o fluxo magnético máximo ao longo deste elemento.
Uma construção inovadora com a qual a Breguet obtém um sistema dinamicamente estável e auto corrigido. Uma vez que o laço ou ligação magnética que une o eixo do balanço ao rubi de apoio é superior á força da gravidade, o eixo mantem sempre o seu pivotamento sobre este, independentemente da posição relativa do relógio. Esta solução representa de certa maneira a fusão das propriedades de duas célebres soluções técnicas desenvolvidas por Abraham Louis Breguet, a suspensão pare-chute destinada a prevenir a quebra do eixo devido a impactos mais violentos, e o turbilhão destinado a anular o efeito da gravidade sobre o balanço.
Estética Clássica
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Breguet Classique Chronométrie 7727. © Breguet

Ao nível do design este modelo apresenta uma indicação das horas e dos minutos descentrada em relação ao centro do mostrador, no que é acompanhado pela indicação de segundos nas 12 horas. A indicação de 1/10 de segundo, permitida pela elevada frequência deste modelo, foi posicionada na uma hora e utiliza um ponteiro construído em silício. Uma solução justificada pela Breguet devido à leveza do material e consequente redução no efeito inercial da sua rotação, minimizando assim a sua influência sobre a oscilação precisa do balanço. A indicação de reserva de marcha de 60 horas, surge nas cinco horas sobre um mostrador que exibe nada menos que seis tipos diferentes de padrão decorativo ou guillochée entre Clous de Paris, Soleil, Chevrons e Grain d´Orge. Uma mensagem clara de que, tal como no passado, a imagem e a técnica na Breguet nunca seguiram caminhos separados.
Finalmente, o enfâse dado à precisão por este Breguet tinha obrigatoriamente de exigir a presença de um mecanismo de bloqueio de segundos, permitindo que o calibre 574 DR de 14 linhas visível através do verso transparente, seja acertado ao segundo com toda a precisão. Se considerarmos ainda a presença da icónica assinatura secreta, a Referência 7727 é no nosso tempo um digno representante do passado grandioso que o génio de Abraham-Louis Breguet escreveu no campo da alta-relojoaria.
 
Última edición por un moderador:
Pues emo, lo de "10Hz" en rojo le sobra a un reloj como ese. Es más, creo que rompe totalmente la estética y hace fea una esfera realmente bella. Y no creo que Breguet tenga que ir presumiendo de esas cosas.

Es como poner en un Velázquez, "Pinturas Manolo" ::grr::

Un saludo.

Tivi
 
Última edición:
No te falta razón, colocar esa mención en una esfera tan bella y clásica, rompe con ese diseño, dando una sensación extraña.:ok::
 
Opino lo mismo, sobra lo de 10 hz en semejante prodigio de diseño..
 
en un reloj tan clásico no creo que sea lo mas conveniente lo de los hz
 
el marine Type creo que no lleva calibre manufactura Breguet.
 
lo del silicio lo lleva años usando omega en algunos modelos.... por lo demas me gustan
 
Impresionante, y lo de los 10 Hz con un poquito de tipex, resuelto :D
 
No son relojes son joyas de museo para mi inalcanzables
 
  • #10
si me he de quedar con una marca, esta es Breguet, para mi un reloj atemporal
 
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